sexta-feira, 14 de novembro de 2014

ATPC 10/Novembro

ATPC 10/11/2014 – Prof. Coord. Valter Estachel

Citação
 “A gente pensa melhor quando pensa a partir do que faz da prática.”
Paulo Freire
Contextualização
“Ao fazer referência sobre a importância do registro no ambiente escolar não pode-se perder de vista o sentido do registrar, ou seja, o quê e para quê registrar: precisa buscar evidências para o ‘fazer pedagógico’, os registros são espaços para a construção de teorias sobre os encaminhamentos mais adequados envolvendo a prática pedagógica no cotidiano escolar. Lembrando que a união dos diversos tipos de registros se configura na transformação em documentos, que por sua vez, são capazes de formar um arquivo de memória, recontando as nossas realizações no processo histórico.”

Objetivos
·         Refletir sobre a importância do registro escolar, organizar os diários de classe e elaborar as provas para compensação de ausência referente ao quarto bimestre.
  Atividade 1 - Leitura: Chegam os portugueses. (Texto em tupi)
                         
Atividade 2 – Refletindo sobre a importância dos registros feitos pelos professores.
                       
Atividade 3 – Organização dos Diários de Classe (Revisão a partir das observações apontadas pela Coordenação Pedagógica.)
                      
Atividade 4 – Elaborar as questões para composição da Avaliação para compensação de ausências referente ao quarto bimestre. (Conteúdos do bimestre, contendo habilidades desenvolvidas durante as aulas).

Atividade 5 – Socialização.


Referências bibliográficas:

Diários de Aula - Um Instrumento de Pesquisa e Desenvolvimento Profissional, Miguel Zabalza, 160 págs., Ed. Artmed, tel. 0800-703-3444, 36 reais
Era Assim, Agora Não..., Regina Scarpa, 128 págs., Ed. Casa do Psicólogo, tel. (11) 3034-3600 , edição esgotada
NOVA ESCOLA Planejamento.

Chegam os portugueses

(22 de abril de 1.500)

...”E neste dia... houvemos vista de terra, isto é, primeiramente d’um grande monte mui alto e redondo... ao qual o capitão pôs o nome Monte Pascoal e, à terra, Terra de Vera Cruz”.

(23 de abril de 1.500)

“...E dali houvemos vista d’homens que andavam pela praia...”

Pero Vaz de Caminha, Carta a El Rey D. Manuel







 Desembarque de Cabral em Porto Seguro (estudo), óleo s/ tela, Oscar Pereira da Silva, 1887. Acervo do Museu Histórico Nacional do Rio de Janeiro (SIGA 006.225).

Peró o-îepotar.                    Peró etá ‘y kûa-pe o-só.
Os portugueses chegaram. Muitos portugueses para a enseada do rio foram.

Abá ‘y kûa-pe o-îkó.
Os índios na enseada do rio estão.

Peró etá ygar-usu pupé o-pytá.
Muitos portugueses dentro dos navios ficaram.

Peró ygara suí o-sem.                Abá o-syk.                     Abá peró supé o-nhe’eng.
Os portugueses da canoa saem. Os índios achegam-se.     Os índios aos portugueses falam.

Abá etá o-sykyîé.
Muitos índios têm medo.

(Perguntam a um português:)
_ Abá-pe endé?     Momõ-pe ere-îkobe?
_ Quem (és) tu?        Onde vives?

Escrita profissional: a importância dos registros feitos pelos professores

Do planejamento à avaliação, a documentação é uma ferramenta indispensável para organizar, analisar e reavaliar a prática docente

Luiza Andrade (novaescola@fvc.org.br)
PREVENIR FATOS  Maria Cena, de Serra Pelada, identifica as situações que podem acontecer em sala. Foto: Salviano Machado
Para quem dá aulas, o registro representa muito mais que um roteiro de aula ou uma enumeração de atividades desenvolvidas com a turma. Escrever sobre a prática faz pensar e ref letir sobre cada decisão que foi ou será tomada, permitindo aprimorar o trabalho diário e adequá-lo com frequência às necessidades dos alunos. 

O que não falta no dia a dia do professor são oportunidades para colocar ideias e ref lexões no papel - ou na tela do computador. Ao fazer o planejamento, por exemplo, ele pode antecipar o que pretende alcançar em sala e pensar em como trabalhar com o grupo. "Sem essa ref lexão, o docente corre o risco de estar sempre improvisando", diz Paula Stella, coordenadora pedagógica do Centro de Educação e Documentação para Ação Comunitária (Cedac), em São Paulo.
Já ao elaborar registros ou anotações depois das aulas, é possível se questionar sobre o que aconteceu em classe e identificar as conquistas da turma e os conteúdos que ainda precisam ser mais bem trabalhados. "Ao escrever, é inevitável que surjam perguntas sobre se a organização da sala colaborou ou não para atingir os objetivos desejados. O saldo da avaliação serve de base para o planejamento de ações futuras", afirma Paula. É preciso, porém, diferenciar os vários tipos de registro. Segundo o educador espanhol Miguel Zabalza, "há aqueles com características basicamente burocráticas. São os que contêm apenas os temas abordados, as presenças e as faltas. Seu valor é relativo e têm pouco a ver com a qualidade do trabalho docente". Os mais interessantes são os que se referem às discussões críticas da turma, apresentam observações sobre o processo de ensino e aprendizagem, reproduzem frases das crianças e reúnem exemplos da produção. "Ou seja, são os que permitem construir o círculo da qualidade de ensino: planejar, realizar, documentar, analisar e replanejar", completa Zabalza. 

Criar um ciclo como esse - em que os registros das aulas alimentam novos planejamentos, dos quais nascem projetos enriquecidos - não é tarefa simples. De acordo com a educadora Madalena Freire, uma das maiores dificuldades é inserir essa prática na rotina como uma tarefa indispensável: "A escrita reflexiva é uma arma de apuração do pensar. E, para fazê-la, é preciso reservar tempo". Outro desafio é o uso que se faz dessa documentação. Ela já é válida por si só, mas ganha outra dimensão quando compartilhada com o coordenador pedagógico 
(leia o quadro abaixo).
Em parceria é melhor 

Em cada uma das escritas reflexivas feitas pelo professor, há elementos para que ele cresça como profissional e melhore seu desempenho, desde que elas sejam compartilhadas com um formador que o oriente. Esta é uma das mais importantes funções do coordenador pedagógico: enxergar as conquistas dos membros da equipe e as dificuldades que cada um enfrenta em sala de aula para escolher a melhor maneira de orientá-los. É o que relata Regina Scarpa, coordenadora pedagógica da Fundação Victor Civita (FVC), no livro Era Assim, Agora Não...: "As intervenções que (eu) realizava (como coordenadora pedagógica) tinham como objetivo fornecer aos professores novas informações e critérios para que assim reavaliassem sua prática pedagógica, reinterpretando-a agora com novos referenciais". Pensando nisso, professores e coordenadores da EM Dr. Euzébio Dias Bicalho, em São Gonçalo do Rio Abaixo, a 84 quilômetros de Belo Horizonte, aproveitam reuniões periódicas para avaliar os registros e colocar melhorias em prática. A professora Edilene Chaves Conazart faz parte do grupo e conta que juntos eles percebem conquistas, limites e obstáculos. Em uma ocasião, a coordenadora pedagógica Arethusa da Costa Carvalho Assis pediu que ela registrasse mais que os alunos falavam durante as atividades. "Depois dessa conversa, os relatórios ficaram mais ricos e foi possível dar mais atenção a conteúdos como a participação das crianças nos grupos e a cooperação entre elas", conta Edilene. "Senti falta também de relatos sobre as atividades de História e Geografia", lembra Arethusa. Essa dica serviu para que a professora desse mais atenção a essas disciplinas, já que a tendência dela era propor mais trabalhos com Língua Portuguesa. Juntas elas preparam o gráfico de rendimento dos estudantes e analisam os avanços da turma.
Os registros podem ser: planejamento (atividade permanente, sequência didática e projeto didático), de classe (notas, pautas de observação e diários) e avaliação (relatórios individuais e coletivos). Alguns são mais usados, como os diários, que, pela sua flexibilidade, permitem cobrir diversos propósitos. "Eles podem ser documentos pessoais para descarregar as próprias tensões; um instrumento de observação, que sirva de espaço para documentar as situações interessantes que ocorrem em classe; um dispositivo que auxilie no planejamento do trabalho do professor com o projeto educativo em vigor; ou um recurso de investigação para analisar os dados que se queira estudar", esclarece Zabalza. 

Conheça os vários tipos de registro e a melhor maneira de elaborá-los. 

Planejamento A professora Maria Lima Cena, da 2ª série da EMEF Ângela Bezerra, em Serra Pelada, a 800 quilômetros de Belém, faz o planejamento de todas as aulas. "Comecei a programar o que ia falar aos alunos no encaminhamento das atividades. Enquanto escrevia, previa situações que poderiam acontecer", conta Maria. De acordo com os objetivos de ensino, é possível prever diferentes modalidades organizativas dos conteúdos: 

■ ATIVIDADE PERMANENTE O que é Trabalho didático realizado regularmente (diária, semanal ou quinzenalmente), como ler para os alunos, organizar rodas de conversa e reservar uma aula da semana para a produção de pinturas e desenhos no ateliê.
Objetivos Familiarizar a turma com um conteúdo e formar hábitos. Ao fazer leituras diárias, por exemplo, as crianças aprendem sobre a linguagem escrita e desenvolvem comportamentos leitores.
Organização Prever objetivos, conteúdos, duração da atividade, materiais necessários e como será feita a avaliação.
Como usar Realizar atividades permanentes não significa fazer sempre a mesma coisa. A proposta deve ser empregada com regularidade durante o ano ou um semestre e oferecer novos desafios (rodas de leitura em que livros cada vez mais difíceis são lidos pelo professor). 

■ SEQUÊNCIA DIDÁTICA O que é Série de atividades envolvendo um mesmo conteúdo, com ordem crescente de dificuldade, planejadas para possibilitar o desenvolvimento da próxima.
Objetivo Ensinar conteúdos que exijam tempo para aprender e aprofundamento gradual, como o reconhecimento das características de uma paisagem brasileira em Geografia, uma série de experiências para observar a ação de micro-organismos em Ciências ou a leitura da obra de um autor em Língua Portuguesa.
Organização Prever a ordem em que as atividades serão propostas, os objetivos, os conteúdos, os materiais, as etapas do desenvolvimento, a duração e a maneira como será feita a avaliação.
Como usar A maioria dos conteúdos exige tempo para aprender. Por isso, a sequência didática é a modalidade organizativa mais presente no planejamento. Escolher os conteúdos mais importantes, organizar a série, garantindo a continuidade, e distribuí-los durante o ano. O número de atividades de cada sequência é variado, assim como o tempo de duração (ambos dependem do objetivo e da resposta da turma às propostas). 

■ PROJETO DIDÁTICO
O que é Conjunto de ações para a elaboração de um produto final que tenha uso pela comunidade escolar. Uma de suas características é envolver a turma em todas as etapas do planejamento.
Objetivo Reunir conteúdos abrangentes, atingindo propósitos didáticos e sociais. Um projeto de leitura e escrita, por exemplo, em que os estudantes fazem um livro de receitas ensina a ler e escrever e trabalha com valores nutricionais. Pode ter como meta mostrar à comunidade como aproveitar as frutas regionais.
Organização Prever os momentos de planejamento e de discussão em grupo e os de trabalhos individuais. Colocar justificativas, aprendizagens desejadas,etapas do desenvolvimento, produção, maneiras de divulgar o produto final, duração e avaliação final.
Como usar A duração é variada, mas sempre ocupa dois meses ou mais. Por isso, o ideal é propor um ou dois por ano para cada turma. Desenvolve-se o conjunto das atividades do projeto sem abandonar as atividades permanentes e as sequências didáticas.
Registros de classe
Notas, pautas de observação e diários ajudam a acompanhar o desenvolvimento dos alunos e são uma fonte de aprendizado para o professor. Juliana Diamente, que dá aulas para a 1ª série da EE Professor Flávio Xavier Arantes, em Guarulhos, na Grande São Paulo, elabora pautas de observação ao menos seis vezes por ano: "Com elas, consigo verificar a evolução da turma ao longo do ano e ganho dados para fazer avaliações". Conheça os modelos de registros de classe:
 ■ NOTAS O que são Anotações curtas feitas nas aulas, como frases, comentários dos alunos, perguntas e dúvidas levantadas por eles, conteúdos a serem pesquisados, informações para checagem etc.
Objetivo Lembrar momentos importantes e não perder dados significativos do processo de ensino e aprendizagem.
Organização Deixar sobre a mesa uma prancheta, sulfite e canetas. Não é preciso se preocupar com a ordem nem com a profundidade dos apontamentos.
Como usar Elas serão a base de planejamentos futuros, relatórios mais detalhados sobre projetos ou atividades e dos relatórios de avaliação dos alunos. 

■ DIÁRIOS DE AULA O que são Narrativas sobre o que aconteceu na sala de aula, tanto em relação a comentários e produções dos alunos como em relação a si mesmo (impressões e reflexões). 
Objetivos Refletir sobre o planejamento e sua adequação às necessidades dos alunos, ter pistas sobre os rumos que se pode tomar, documentar o trabalho feito com a turma e aprofundar ideias para serem usadas no futuro.
Organização Ter um caderno reservado para o diário (ou um arquivo no computador) e escrever nele logo depois da aula, ou nos dias posteriores, para que os fatos não sejam esquecidos. O mais importante é registrar o maior número possível de dados, sempre refletindo e avaliando a prática pedagógica e não apenas listando as atividades.
Como usar Uma das principais utilidades é o compartilhamento com o coordenador pedagógico, que poderá, com base nas ref lexões do docente, ajudar a reavaliar sua prática pedagógica. O ideal é escrever com frequência e recorrer aos diários quando planejar e avaliar.

Avaliação Reunir o material produzido por cada aluno e relembrar as vivências em sala para fazer um relatório requer dedicação. A professora Simone Figliolino, da EMEF Zilka Salaberry de Carvalho, em São Paulo, vê nesse documento que prepara regularmente para mandar aos pais uma forma de relacionar a teoria com a prática: "Depois de algum tempo, retorno a eles e aprendo com as situações". 

■ RELATÓRIO  O que é Avaliação do desempenho de uma criança ou do grupo durante um determinado período.
Objetivo Documentar o desempenho dos estudantes para comunicar às famílias as aprendizagens.
Organização Pautas de observação, notas e diários são fundamentais na hora de elaborar os relatórios. Nas escolas onde não há um modelo, uma dica é começar com um breve relato do que foi trabalhado com a turma naquele período. Em seguida, para cada aluno, relatar como foi o avanço global em relação aos objetivos iniciais. Vale lembrar que elementos como falas e desenhos enriquecem o registro e facilitam o diálogo com a família. O coordenador pedagógico deve aparecer como corresponsável pelo documento, com quem o professor compartilha o material e reflete sobre ele.
Como usar Cada escola trabalha com uma periodicidade para enviar a avaliação aos pais - bimestral, trimestral ou semestralmente. Em todos os casos, é preciso começar a produção dos relatórios com antecedência, pois o detalhamento requer tempo e reflexão.
Reportagem sugerida pelas leitoras 

CRISTIANE GIULI, São Paulo, SP, e MARIA APARECIDA DA SILVA, Marília, SP




ATPC 03/Novembro

ATPC 03/11/2014 – Prof. Coord. Valter Estachel

Citação
 “O principal objetivo da educação é criar pessoas capazes de fazer coisas novas e não simplesmente repetir o que as outras gerações fizeram.”
Jean Piaget
Contextualização
“Devemos começar por “educar no conflito e para o conflito”, para mudarmos a crescente cultura de adversidade. Esta ideia coloca-nos perante os desafios enunciados no Relatório da Comissão Internacional sobre Educação para o Século XXI, no qual se evidencia que um dos pilares da educação consiste simultaneamente em “aprender a ser e em aprender a viver juntos”, conhecendo melhor os outros, desenvolvendo projetos conjuntos que solucionem pacificamente os conflitos.”

Elisabete Pinto da Costa - Mediadora de Conflitos e Directora do Instituto de Mediação da Universidade Lusófona do Porto – inJornal de Notícias 11 Novembro 2007

Objetivos
·         Conhecer e refletir sobre o papel do professor mediador na unidade escolar e definir em conjunto seu funcionamento. Orientação sobre o SARESP e sua aplicação.

  Atividade 1 - Leitura: O caminho da vida, Charles Chaplin
                         
Atividade 2 – PMEC Estela – Apresentação das atribuições do professor mediador. Legislação SEE 7/12 (revoga as disposições em contrários, em especial as Resoluções SE nº 1, de 20.1.2011 e nº 18, de 28.3.2011) Dispõe sobre o exercício das atribuições do Professor Mediador Escolar e Comunitário do Sistema de Proteção Escolar.  
                       
Atividade 3 – Sra. Diretora – Orientações sobre o SARESP.
                      
Atividade 4 – Apresentação do Vídeo institucional de orientações sobre aplicação do SARESP.

Atividade 5 – Socialização.


Referências bibliográficas:
Bibliografia  para consulta de professores e outros profissionais da educação:
Livro: “Violência na Escola – um Guia para Pais e Professores” Caren Ruotti, Renato Alves e Viviane de Oliveira
Bibliografia para trabalhar com alunos:
Livro :”Não era uma vez... Vários Autores  Ed. Melhoramentos
Livro: A primavera da Lagarta autor Ruth Rocha  Ed. Melhoramentos

Livro : Bullying  Vamos mudar de atitude! Jefferson Galdino  Ed.Nova América

Qual o papel do Mediador Escolar?

Um assunto um pouco polêmico e importante para discutirmos é a questão do Mediador Escolar, um educador que pode ser contratado pela escola ou pela família para acompanhar e orientar os trabalhos escolares das crianças com alguma deficiência.
Acredito ser de grande importância a presença desses professores para um melhor desempenho dos alunos no grupo, um apoio para o professor regente e um elo de ligação entre o professor e o aluno.
Muitos professores se perguntam: qual o verdadeiro papel do mediador? O que o mediador escolar pode fazer para ajudar no trabalho em sala?
Tenho participado de alguns encontros com vários educadores aqui no Rio e em um deles recebemos um manual, um norteador para que possamos acompanhar o trabalho deste profissional. Esse documento foi elaborado pelo instituto Priorit (Aline Kabarite-fonoaudióloga e Roberta Marcello-psicóloga) e pela mediadora Vanessa de Freitas Schaffel. 

Qual o papel do mediador escolar?
·                     Atuar no ambiente escolar, dentro da sala e demais dependências da escola, e também nos passeios extras (fora da escola) que ocorrerem dentro do horário da mediação.
·                     Ser assíduo e pontual, respeitando os horários, as regras e normas da instituição escolar onde faz a mediação.
·                     Ser discreto e profissional evitando envolver-se em assuntos que não dizem respeito ao trabalho de mediação.
·                     Lembrar sempre que o que ocorre no ambiente escolar deve ser compartilhado e  discutido apenas com os profissionais envolvidos, equipe pedagógica e terapeutas responsáveis pela orientação.
·                     Solicitar apoio e supervisão da equipe responsável sempre que sentir necessidade, evitando passar problemas e dificuldades pertinentes à mediação aos responsáveis.
·                     Avisar com antecedência, sempre que possível, caso precise faltar para que a equipe terapêutica possa decidir junto à escola e aos responsáveis qual o procedimento indicado.
·                     Vestir-se adequadamente, utilizando sempre roupas que possibilitem uma fácil movimentação; evitar usar saias, shorts, blusas decotadas, sandálias, sapatos com salto, relógio, anéis, brincos grandes, colares, pulseiras e unhas grandes que possam vir a machucar a criança.
·                     Estabelecer um contato diário com o responsável (família), caso necessário utilizar uma agenda ou um caderno “leva e traz”, para que ambos possam trocar  informações sobre o dia a dia da criança.
·                     Entregar os registros semanais e mensais pontualmente, participando das supervisões, grupos de estudo e treinamentos com as terapeutas responsáveis.
·                     Conversar com o professor explicando, sempre que necessário, os porquês dos  procedimentos e intervenções realizados no ambiente escolar.
·                     Entrar em contato com os terapeutas responsáveis caso perceba a necessidade de uma reunião extra com o professor ou equipe pedagógica.
·                     Manter sempre a atenção da criança voltada para as ordens e informações dadas pelo professor.
·                     Orientar o grupo de colegas da sala a não valorizar ou mesmo ignorar as estereotipias e outros comportamentos inadequados.
·                     Atuar no momento da entrada ou saída escolar, direcionando a criança ao grupo  e ensinando-a como se comportar naquele momento, estimulando o cumprimento da rotina e das ordens dadas pela professora.
·                     Durante o recreio mediar à relação da criança com os seus colegas nas brincadeiras e situações sociais.
·                     Dirigir-se com a criança ao banheiro, caso haja necessidade, auxiliando-a em seus hábitos de higiene promovendo assim maior independência e autonomia. Caso exista na escola um profissional específico para auxiliar os alunos nesse momento, o mediador estará apenas por perto, intervindo caso ocorra algum conflito ou dificuldade entre eles.
·                     Manter-se sempre junto ao grupo e ao professor de sala, cumprindo, dentro do possível, toda a rotina e as atividades pedagógicas.
·                     Atuar em parceria com o professor dentro de sala de aula.

Dispõe sobre o exercício das atribuições de Professor Mediador Escolar e Comunitário do Sistema de Proteção Escolar, e dá outras providências
O SECRETÁRIO DA EDUCAÇÃO, à vista do disposto na Resolução SE nº 19, de 12 de fevereiro de 2010, que institui o Sistema
de Proteção Escolar na rede estadual de ensino de São Paulo
e dá providências correlatas, e considerando a necessidade de
implementação de ações que assegurem a eficácia e a eficiência
desse sistema nas escolas estaduais, resolve:
Artigo 1º – O Professor Mediador Escolar e Comunitário
exercerá suas atribuições com carga horária correspondente
à da:
I – Jornada Integral de Trabalho docente; ou
II – Jornada Inicial de Trabalho docente.
(...)
Artigo 3º – Os docentes devidamente inscritos para atuar
como Professor Mediador Escolar e Comunitário serão selecionados pelos responsáveis pela Gestão Regional do Sistema de Proteção Escolar, juntamente com a Comissão de Atribuição de Classes e Aulas da Diretoria de Ensino, mediante avaliação do perfil apresentado, observada a ordem de classificação.
§ 1º – A avaliação de perfil de que trata o caput deste artigo consistirá de:
1 – apreciação de carta de motivação, a ser apresentada
pelo docente, contendo exposição sucinta das razões pelas quais opta por exercer as atribuições de Professor Mediador Escolar e Comunitário, elencadas nos incisos I a VI do artigo 7º da Resolução SE nº 19, de 12 de fevereiro de 2010, com a redação dada pelo artigo 10 desta resolução.
2 – realização de entrevista individual, com a participação do diretor da escola selecionada;
3 – análise de certificados de cursos ou comprovação ou participação do docente em ações ou projetos relacionados
aos temas afetos à Proteção Escolar, tais como mediação de conflitos, Justiça Restaurativa, bullying, articulação comunitária, entre outros.
§ 2º – Os responsáveis pela Gestão Regional do Sistema de Proteção Escolar na Diretoria de Ensino, acompanhados pela Comissão de Atribuição de Classes e Aulas e ouvida a equipe gestora da escola selecionada, ponderarão, a critério próprio, sobre os requisitos indicados no parágrafo anterior, para cada candidato submetido à avaliação de perfil, e procederão à sua seleção, bem como à classificação dos docentes selecionados.
Artigo 4º – As escolas interessadas em contar com docentes
para o exercício das atribuições de Professor Mediador Escolar e Comunitário deverão encaminhar solicitação à respectiva Diretoria de Ensino contendo:

I – manifestação de interesse acompanhada de exposição de motivos que contemplem, no histórico da unidade escolar,
elementos indicativos da existência e recorrência de situações de conflito ou de graves problemas de indisciplina;
II – plano básico de trabalho, elaborado em consonância com os objetivos e metas estabelecidos pela unidade escolar
em sua proposta pedagógica, a ser desenvolvido pelo docente que irá atuar como Professor Mediador Escolar e Comunitário, observado o disposto nos incisos I a VI do artigo 7º da Resolução SE nº 19, de 12 de fevereiro de 2010, com a redação dada pelo artigo 10 desta resolução.
Parágrafo único – As escolas interessadas serão selecionadas pela Diretoria de Ensino, com base na avaliação dos
documentos referidos nos incisos I e II deste artigo e na disponibilidade de docentes candidatos com perfil aprovado.
Artigo 5º – A Diretoria de Ensino poderá abrir, a qualquer tempo e de acordo com o grau de necessidade de suas escolas, novo período de inscrições para a atribuição do projeto, até a data-limite de 30 de novembro do ano em curso.
Parágrafo único – A atribuição da carga horária referente ao projeto deverá ser revista pelo Diretor de Escola, sempre
que na unidade escolar venham a surgir aulas disponíveis da disciplina, correspondente à habilitação/qualificação do docente que se encontre atuando como Professor Mediador Escolar e Comunitário..
Artigo 6º – Poderão ser reconduzidos para o ano letivo subsequente os docentes que se encontravam no exercício
dessas atribuições no ano anterior, desde que, na avaliação de seu desempenho, este seja considerado satisfatório, observada a carga horária prevista no artigo 1º desta resolução.
§ 1º – A avaliação de desempenho de que trata o caput deste artigo será realizada por Comissão composta pelo Diretor
de Escola, pelo Supervisor de Ensino da unidade escolar e pelo Supervisor de Ensino responsável pela Gestão Regional do Sistema de Proteção Escolar.
§ 2º – Caso a Comissão não recomende a recondução do docente, em decorrência de incompatibilidade com o plano
de trabalho elaborado pela escola, o Supervisor de Ensino responsável pela Gestão Regional do Sistema de Proteção Escolar poderá, se for o caso, propor a atribuição do Professor Mediador Escolar e Comunitário em outra unidade escolar da mesma Diretoria de Ensino, ouvida a equipe gestora da escola de destino.
§ 3º – Em caráter excepcional, poderá ser reconduzido no
projeto candidato à contratação temporária que tenha atuado,
com desempenho satisfatório, como Professor Mediador Escolar
e Comunitário, na condição de docente ocupante de funçãoatividade a que se refere o parágrafo único do artigo 25 da Lei Complementar nº 1.093/2009.
§ 4º – A recondução dos docentes no exercício das atribuições de Professor Mediador Escolar e Comunitário ocorrerá
previamente à seleção de novos docentes.
Artigo 7º – Os docentes selecionados para o exercício das atribuições de Professor Mediador Escolar e Comunitário
serão capacitados e observarão, no desenvolvimento dessas atribuições, metodologia de trabalho a ser definida por esta
Pasta, estando previstas as seguintes atividades de supervisão e formação em serviço:,
I – apresentação de relatórios sobre as atividades desenvolvidas, para análise e discussão pela equipe gestora da escola e pelos responsáveis pela Gestão Regional do Sistema de Proteção
Escolar;
II – participação em cursos e orientações técnicas centralizadas e descentralizadas.
Parágrafo único – O desempenho e a frequência nos cursos
e orientações técnicas centralizadas e descentralizadas, oferecidos com vistas à capacitação dos docentes selecionados para o exercício das atribuições de Professor Mediador Escolar e Comunitário, constituem elementos condicionantes para a recondução prevista no caput do artigo 6º desta resolução.
Artigo 8º – O Professor Mediador Escolar e Comunitário que, no desempenho das suas atribuições, deixar de observar a metodologia do projeto ou o plano de trabalho proposto pela escola, perderá, a qualquer momento, por decisão, devidamente fundamentada, do Diretor de Escola, ouvido o Supervisor de Ensino responsável pela Gestão Regional do Sistema de Proteção Escolar, a carga horária relativa ao projeto, sendo-lhe previamente assegurados a ampla defesa e o contraditório.
Artigo 9º – Os órgãos centrais da Pasta divulgarão oportunamente instruções relativas aos prazos e critérios a serem
observados pelas Diretorias de Ensino, no processo de seleção dos docentes/candidatos ao exercício das atribuições de Professor Mediador Escolar e Comunitário, bem como na definição das unidades escolares que serão contempladas, inclusive quanto à prioridade de atendimento e à quantidade de escolas que poderão ser atendidas em cada Diretoria de Ensino.
Artigo 10 – O artigo 7º da Resolução SE nº 19, de 12 de fevereiro de 2010, passa a vigorar com a seguinte redação:
“Art. 7º – Na implementação das ações específicas do Sistema de Proteção Escolar, a escola poderá contar com até 2
(dois) docentes para atuarem como Professor Mediador Escolar e Comunitário, cujas atribuições consistem, precipuamente, em:
I – adotar práticas de mediação de conflitos no ambiente escolar e apoiar o desenvolvimento de ações e programas de
Justiça Restaurativa;
II – orientar os pais dos alunos, ou responsáveis, sobre o papel da família no processo educativo;
III – analisar os fatores de vulnerabilidade e de risco a que possam estar expostos os alunos;
IV – orientar a família, ou responsáveis, quanto à procura de serviços de proteção social;
V – identificar e sugerir atividades pedagógicas complementares, a serem realizadas pelos alunos fora do período letivo;
VI – orientar e apoiar os alunos na prática de seus estudos.”
Artigo 11 – Esta resolução entra em vigor na data de sua publicação, ficando revogadas as disposições em contrário, em
especial as Resoluções SE nº 1, de 20.1.2011, e nº 18, de 28.3.

segunda-feira, 27 de outubro de 2014

ATPC 27/Outubro

ATPC 27/10/2014 – Prof. Coord. Valter Estachel

Citação
 A diversidade vai além das diferenças étnicas, físicas, sensoriais e de gênero, mas compreende as étnicas, religiosas e culturais. As organizações estão aprendendo a respeitar e valorizar esta diversidade de pensamento, proveniente das diferenças de experiência, conhecimento e origem.
Luciano Henrique Trindade
Frases - 
http://kdfrases.com
Contextualização
A dimensão social das manifestações artísticas revela modos de perceber, sentir e articular significados e valores que orientam os diferentes tipos de relações entre os indivíduos na sociedade. A arte estimula o aluno a perceber, compreender e relacionar tais significados sociais.”
PCN Artes, p. 20

Objetivos
·         Conhecer, vivenciar e identificar aspectos artísticos multiculturais. Promover a socialização de orientação técnica recebida pela professora Divanilda na Diretoria de Ensino (O.T. Pcnp Artes), refletir sobre a cultura afro-brasileira e apresentar práticas para o desenvolvimento da Lei 11.645/08 em sala de aula.

  Atividade 1 - Leitura: O Começo do começo – Omito de criação do mundo (Egito Antigo)
                          (A proposta de leitura tem como objetivo levar o grupo a refletir sobre a civilização do Egito Antigo enquanto
parte do continente africano, já que a tradição  é de não fazer essa associação.)
Atividade 2 – Sugestão de atividade.  
                        (A proposta de atividade é oferecer ao professores sugestões de atividades para que ele disponha de material a ser desenvolvido em sala de aula.)

Atividade 3 – Dança Canto para o Senegal.
                       (Momento de descontração, levar ao grupo exemplo prático de cultura afro-brasileira.)   

Atividade 4 – Reflexão sobre a cultura negra e seu valor cultural.
                          (Direcionar o grupo a pensar sobre a apresentação da dança, e perceber as várias formas de expressão cultural afro-brasileira presente em nossa sociedade.)

Atividade 5 – Proposta de realização do alfabeto negro.
                        (Mais um momento lúdico do trabalho, propor ao grupo a realização de um alfabeto negro, onde diante das letras o grupo deve apresentar quatro palavras referentes às letras do alfabeto, essas palavras devem remeter ao contexto do negro.)

Atividade 6 – Socialização do trabalho.
                    (Depois de confeccionado o alfabeto o grupo deve destacar algumas palavras escolhidas no alfabeto para refletir a questão dos afro-descendentes.)


Referências bibliográficas:
BARATA, Mário. A escultura de origem negra no Brasil. Brasil Arquitetura Contemporânea, n. 9, p. 51-56, 1957.
CARNEIRO DA CUNHA, Marianno. Arte afro-brasileira. In: ZANINI, Walter (Ed.). História geral da arte no Brasil, vol. II. São Paulo: Instituto Walter Moreira Salles, 1983[a.1980]. p. 973-1033

VALLADARES, Clarival do Prado. Aspectos da iconografia afro-brasileira. Revista Brasileira de Cultura, Rio de Janeiro, v. 6, n. 23, p. 64-77, 1976.

O Começo do começo – Omito de criação do mundo (Egito Antigo)

            A divindade criadora Ra originou-se de Nun, o oceano primordial da não existência. Quando Rá  espirrou, Shu, o deus do ar seco, saiu de suas narinas. A seguir, Rá cuspiu e Tefnut, a deusa do ar úmido, surgiu de sua boca. Rá enviou os dois deuses em uma viagem pelo oceano. Mais tarde, usando seus poderes de criação e percepção, o deus-sol chamou à existência os elementos primordiais, dizendo-lhes os nomes e vendo-os surgir. Foi também nessa ocasião que criou Maat, a deusa da harmonia universal, cuja tarefa era por em ordem a criação.

As criaturas da Terra

            Rá precisava de um lugar seco onde ficar enquanto realizava sua tarefa. Assim, mandou o oceano Nun se afastar, revelando uma ilha rochosa chamada Benben. O deus ficou sobre a pedra e imaginou tudo o que queria criar. Do oceano primordial, chamou à existência as plantas, os animais e os pássaros da Terra; disse-lhes os nomes e eles surgiram na sua frente. Em seguida, Rá mandou seu olho, a deusa Hathor procurar Shu e Tefnut. Ao retornar com as duas divindades, Hathor viu que um outro olho a substituira no rosto de Rá, chorou por ter sido preterida daquela forma, e os primeiros seres humanos nasceram de suas lágrimas. Rá recolocou Hathor em seu rosto mas, dessa vez, ela tomou a forma de uma naja, permanecendo no meio da fronte de Rá para ajudá-lo a reinar sobre o mundo que ele criara.

Os grandes Deuses

            Shu e Tefnut tiveram dois filhos: Geb, a Terra, e Nut, o céu, que se uniram e geraram as estrelas. Com ciúmes do casal, Shu os separou e proibiu Nut de ter filhos em qualquer dia do mês, mas Nut ganhou cinco dias a mais, negociando com o deus Thoth. Nesses dias, a deusa teve Osíris, Set, Néftis e Ísis, as maiores divindades do Egito.   

Sugestão de Atividade:

Leia com atenção um trecho da carta escrita em 1526 pelo rei do Congo ao rei de Portugal:

Dia a dia, os traficantes estão raptando nosso povo – crianças deste país, filhos de nobres e vassalos, até mesmo pessoas de nossa própria família. (...) Essa forma de corrupção e vício está tão difundida que nossa terra acha-se completamente despovoada. (...) É nosso desejo que este reino não seja um lugar de tráfico ou de transporte de escravos.

HOCHSCHILD, Adam. O fantasma do rei Leopoldo: uma história de cobiça, terror e heroísmo na África colonial. S.Paulo: Cia das Letras, 1999, p. 22.

a)      O que se pode concluir com base na leitura desse documento?


   
b)      Que termo o rei utiliza para qualificar o rapto e a escravização de seu povo?




2) Os provérbios a seguir são do Congo e foram recolhidos pelo historiador, pesquisador e compositor Nei Lopes, um dos maiores conhecedores das culturas e das histórias da África e dos afro-brasileiros. Leia-os com atenção.

1.      “É tentando muitas vezes que o macaco aprende a pular da árvores.”
2.      “O saber é melhor que a riqueza.”
3.      “Estar bem-vestido não impede ninguém de ser pobre.”
4.      “Amor é como criança: precisa muito de carinho.”
5.      “Os dentes estão sorrindo, mas o coração está?.”
6.      “Um pouco de delicadeza é melhor que muita força.”
7.      “Os amigos dos nossos amigos são nossos amigos.”
8.      “O tronco fica dez anos na água, mas nunca será um crocodilo.”
9.      “A morte não emite som de trombeta.”
10.  “Não importa se a noite é longa, pois o dia sempre vem.”
11.  “Os ausentes estão sempre errados.”
12.  “Montei num elefante, os amigos chegaram; morreu o elefante, os amigos se foram.”

a)      O que você entendeu do provérbio número 1?



b)      Em dupla: Leiam com atenção os provérbios número 6 e número 11; vocês concordam com o que eles dizem?



c)      O que se pode concluir do provérbio número 10?

Interpretação musical da Professora Divanilda:

Canto Para o Senegal

Reflexu's

Sene Sene Sene Sene Senegal
Sene Sene Sene Sene Senegal
Diz povão Senegal região
Diz povão Senegal região
Diz povão Senegal região
Diz povão Senegal região
A grandeza do negro, se deu quando houve este grito infinito
E o muçulmanismo que contagiava como religião
Ilê-Ayê traz imensas verdades ao povo Fulani
Senegal faz fronteira com Mauritânia e Mali
Os sere ê ê ê, a tribo primeira que simbolizava
Salum, Gâmbia, Casamance, seus rios a desembocar
Mandigno, Tukuler, Uolof, são os povos negros
E uma das capitais mais lindas hoje se chama Dakar, Ilê
Ilê ê ê ê, Dakar á á, obatalá
Agô iê ê ê ê
Esses são os meus sentimentos do antepassado
Senegal narrado como tema Ilê Ayê
(Refrão)
Sene Sene Sene Sene Senegal
Sene Sene Sene Sene Senegal
Diz povão Senegal região
Diz povão Senegal região
Diz povão Senegal região
Diz povão Senegal região
ê ahê, ahê ê
á, ia, iê (2x)
Baol reino de lá
Hamba-kali povo de Dakar
Negros ilê-aiyê avançam pelas ruas centrais da cidade
Senegalesas mulheres vaidosas mostrando intensidade
Incorporadas num só movimento frenético do carnaval
Caolak, Rufisque, Zinguichor, são as cidades do Senegal
Ilê-Ayê ê ê... está nos torsos, nas indumentárias africanas
Lingüisticamente o francês na dialética união baiana
Baobás árvore símbolo da nação
dos Deniakes, os Berberes, dinastia da região, Ilê Ayê Senegal...
(Refrão)
Sene Sene Sene Sene Senegal
Sene Sene Sene Sene Senegal
Diz povão Senegal região                                                                       ê ahê, ahê ê
Diz povão Senegal região                                                                      á, ia, iê (2x)