ATPC 10/11/2014 – Prof. Coord. Valter Estachel
Citação
“A gente pensa melhor
quando pensa a partir do que faz da prática.”
Paulo Freire
Contextualização
“Ao fazer referência sobre a importância do
registro no ambiente escolar não pode-se perder de vista o sentido do
registrar, ou seja, o quê e para quê registrar: precisa buscar evidências para
o ‘fazer pedagógico’, os registros são espaços para a construção de teorias
sobre os encaminhamentos mais adequados envolvendo a prática pedagógica no
cotidiano escolar. Lembrando que a união dos diversos tipos de registros se
configura na transformação em documentos, que por sua vez, são capazes de
formar um arquivo de memória, recontando as nossas realizações no processo
histórico.”
Objetivos
·
Refletir sobre a importância do registro
escolar, organizar os diários de classe e elaborar as provas para compensação
de ausência referente ao quarto bimestre.
Atividade 1 - Leitura:
Chegam os portugueses. (Texto em tupi)
Atividade 2 – Refletindo sobre a importância dos registros feitos pelos professores.
Atividade 3 – Organização dos Diários de Classe (Revisão a partir das observações apontadas pela Coordenação
Pedagógica.)
Atividade 4 – Elaborar as questões para composição da Avaliação
para compensação de ausências referente ao quarto bimestre. (Conteúdos do bimestre, contendo habilidades desenvolvidas
durante as aulas).
Atividade 5 – Socialização.
Referências bibliográficas:
Diários
de Aula - Um Instrumento de Pesquisa e Desenvolvimento Profissional,
Miguel Zabalza, 160 págs., Ed. Artmed, tel. 0800-703-3444, 36 reais
Era Assim, Agora Não..., Regina Scarpa, 128 págs., Ed. Casa do Psicólogo, tel. (11) 3034-3600 , edição esgotada
NOVA ESCOLA Planejamento.
Era Assim, Agora Não..., Regina Scarpa, 128 págs., Ed. Casa do Psicólogo, tel. (11) 3034-3600 , edição esgotada
NOVA ESCOLA Planejamento.
Chegam os portugueses
(22
de abril de 1.500)
...”E neste dia... houvemos vista de terra, isto
é, primeiramente d’um grande monte mui alto e redondo... ao qual o capitão pôs
o nome Monte Pascoal e, à terra, Terra de Vera Cruz”.
(23
de abril de 1.500)
“...E dali
houvemos vista d’homens que andavam pela praia...”
Pero Vaz de Caminha, Carta a El Rey D. Manuel
Peró
o-îepotar. Peró etá ‘y
kûa-pe o-só.
Os
portugueses chegaram. Muitos portugueses para a enseada do rio foram.
Abá ‘y kûa-pe
o-îkó.
Os
índios na enseada do rio estão.
Peró etá
ygar-usu pupé o-pytá.
Muitos
portugueses dentro dos navios ficaram.
Peró ygara suí
o-sem. Abá o-syk. Abá peró supé o-nhe’eng.
Os
portugueses da canoa saem. Os índios achegam-se. Os índios aos portugueses falam.
Abá etá
o-sykyîé.
Muitos
índios têm medo.
(Perguntam
a um português:)
_ Abá-pe
endé? Momõ-pe ere-îkobe?
_
Quem (és) tu? Onde vives?
Escrita profissional: a importância dos
registros feitos pelos professores
Do planejamento à avaliação, a documentação é
uma ferramenta indispensável para organizar, analisar e reavaliar a prática
docente
PREVENIR FATOS Maria
Cena, de Serra Pelada, identifica as situações que podem acontecer em
sala. Foto: Salviano Machado
Para quem dá aulas, o registro representa muito mais que um
roteiro de aula ou uma enumeração de atividades desenvolvidas com a turma.
Escrever sobre a prática faz pensar e ref letir sobre cada decisão que foi ou
será tomada, permitindo aprimorar o trabalho diário e adequá-lo com frequência
às necessidades dos alunos.
O que não falta no dia a dia do professor são oportunidades para colocar ideias e ref lexões no papel - ou na tela do computador. Ao fazer o planejamento, por exemplo, ele pode antecipar o que pretende alcançar em sala e pensar em como trabalhar com o grupo. "Sem essa ref lexão, o docente corre o risco de estar sempre improvisando", diz Paula Stella, coordenadora pedagógica do Centro de Educação e Documentação para Ação Comunitária (Cedac), em São Paulo.
O que não falta no dia a dia do professor são oportunidades para colocar ideias e ref lexões no papel - ou na tela do computador. Ao fazer o planejamento, por exemplo, ele pode antecipar o que pretende alcançar em sala e pensar em como trabalhar com o grupo. "Sem essa ref lexão, o docente corre o risco de estar sempre improvisando", diz Paula Stella, coordenadora pedagógica do Centro de Educação e Documentação para Ação Comunitária (Cedac), em São Paulo.
Já ao elaborar registros ou anotações depois das aulas, é
possível se questionar sobre o que aconteceu em classe e identificar as
conquistas da turma e os conteúdos que ainda precisam ser mais bem trabalhados.
"Ao escrever, é inevitável que surjam perguntas sobre se a organização da
sala colaborou ou não para atingir os objetivos desejados. O saldo da avaliação
serve de base para o planejamento de ações futuras", afirma Paula. É
preciso, porém, diferenciar os vários tipos de registro. Segundo o educador
espanhol Miguel Zabalza, "há aqueles com características basicamente
burocráticas. São os que contêm apenas os temas abordados, as presenças e as
faltas. Seu valor é relativo e têm pouco a ver com a qualidade do trabalho
docente". Os mais interessantes são os que se referem às discussões
críticas da turma, apresentam observações sobre o processo de ensino e
aprendizagem, reproduzem frases das crianças e reúnem exemplos da produção.
"Ou seja, são os que permitem construir o círculo da qualidade de ensino:
planejar, realizar, documentar, analisar e replanejar", completa Zabalza.
Criar um ciclo como esse - em que os registros das aulas alimentam novos planejamentos, dos quais nascem projetos enriquecidos - não é tarefa simples. De acordo com a educadora Madalena Freire, uma das maiores dificuldades é inserir essa prática na rotina como uma tarefa indispensável: "A escrita reflexiva é uma arma de apuração do pensar. E, para fazê-la, é preciso reservar tempo". Outro desafio é o uso que se faz dessa documentação. Ela já é válida por si só, mas ganha outra dimensão quando compartilhada com o coordenador pedagógico (leia o quadro abaixo).
Criar um ciclo como esse - em que os registros das aulas alimentam novos planejamentos, dos quais nascem projetos enriquecidos - não é tarefa simples. De acordo com a educadora Madalena Freire, uma das maiores dificuldades é inserir essa prática na rotina como uma tarefa indispensável: "A escrita reflexiva é uma arma de apuração do pensar. E, para fazê-la, é preciso reservar tempo". Outro desafio é o uso que se faz dessa documentação. Ela já é válida por si só, mas ganha outra dimensão quando compartilhada com o coordenador pedagógico (leia o quadro abaixo).
Em
parceria é melhor
Em cada uma das escritas reflexivas feitas pelo professor, há elementos para que ele cresça como profissional e melhore seu desempenho, desde que elas sejam compartilhadas com um formador que o oriente. Esta é uma das mais importantes funções do coordenador pedagógico: enxergar as conquistas dos membros da equipe e as dificuldades que cada um enfrenta em sala de aula para escolher a melhor maneira de orientá-los. É o que relata Regina Scarpa, coordenadora pedagógica da Fundação Victor Civita (FVC), no livro Era Assim, Agora Não...: "As intervenções que (eu) realizava (como coordenadora pedagógica) tinham como objetivo fornecer aos professores novas informações e critérios para que assim reavaliassem sua prática pedagógica, reinterpretando-a agora com novos referenciais". Pensando nisso, professores e coordenadores da EM Dr. Euzébio Dias Bicalho, em São Gonçalo do Rio Abaixo, a 84 quilômetros de Belo Horizonte, aproveitam reuniões periódicas para avaliar os registros e colocar melhorias em prática. A professora Edilene Chaves Conazart faz parte do grupo e conta que juntos eles percebem conquistas, limites e obstáculos. Em uma ocasião, a coordenadora pedagógica Arethusa da Costa Carvalho Assis pediu que ela registrasse mais que os alunos falavam durante as atividades. "Depois dessa conversa, os relatórios ficaram mais ricos e foi possível dar mais atenção a conteúdos como a participação das crianças nos grupos e a cooperação entre elas", conta Edilene. "Senti falta também de relatos sobre as atividades de História e Geografia", lembra Arethusa. Essa dica serviu para que a professora desse mais atenção a essas disciplinas, já que a tendência dela era propor mais trabalhos com Língua Portuguesa. Juntas elas preparam o gráfico de rendimento dos estudantes e analisam os avanços da turma.
Em cada uma das escritas reflexivas feitas pelo professor, há elementos para que ele cresça como profissional e melhore seu desempenho, desde que elas sejam compartilhadas com um formador que o oriente. Esta é uma das mais importantes funções do coordenador pedagógico: enxergar as conquistas dos membros da equipe e as dificuldades que cada um enfrenta em sala de aula para escolher a melhor maneira de orientá-los. É o que relata Regina Scarpa, coordenadora pedagógica da Fundação Victor Civita (FVC), no livro Era Assim, Agora Não...: "As intervenções que (eu) realizava (como coordenadora pedagógica) tinham como objetivo fornecer aos professores novas informações e critérios para que assim reavaliassem sua prática pedagógica, reinterpretando-a agora com novos referenciais". Pensando nisso, professores e coordenadores da EM Dr. Euzébio Dias Bicalho, em São Gonçalo do Rio Abaixo, a 84 quilômetros de Belo Horizonte, aproveitam reuniões periódicas para avaliar os registros e colocar melhorias em prática. A professora Edilene Chaves Conazart faz parte do grupo e conta que juntos eles percebem conquistas, limites e obstáculos. Em uma ocasião, a coordenadora pedagógica Arethusa da Costa Carvalho Assis pediu que ela registrasse mais que os alunos falavam durante as atividades. "Depois dessa conversa, os relatórios ficaram mais ricos e foi possível dar mais atenção a conteúdos como a participação das crianças nos grupos e a cooperação entre elas", conta Edilene. "Senti falta também de relatos sobre as atividades de História e Geografia", lembra Arethusa. Essa dica serviu para que a professora desse mais atenção a essas disciplinas, já que a tendência dela era propor mais trabalhos com Língua Portuguesa. Juntas elas preparam o gráfico de rendimento dos estudantes e analisam os avanços da turma.
Os registros podem ser: planejamento (atividade permanente,
sequência didática e projeto didático), de classe (notas, pautas de observação
e diários) e avaliação (relatórios individuais e coletivos). Alguns são mais
usados, como os diários, que, pela sua flexibilidade, permitem cobrir diversos
propósitos. "Eles podem ser documentos pessoais para descarregar as
próprias tensões; um instrumento de observação, que sirva de espaço para
documentar as situações interessantes que ocorrem em classe; um dispositivo que
auxilie no planejamento do trabalho do professor com o projeto educativo em
vigor; ou um recurso de investigação para analisar os dados que se queira
estudar", esclarece Zabalza.
Conheça os vários tipos de registro e a melhor maneira de elaborá-los.
Planejamento A professora Maria Lima Cena, da 2ª série da EMEF Ângela Bezerra, em Serra Pelada, a 800 quilômetros de Belém, faz o planejamento de todas as aulas. "Comecei a programar o que ia falar aos alunos no encaminhamento das atividades. Enquanto escrevia, previa situações que poderiam acontecer", conta Maria. De acordo com os objetivos de ensino, é possível prever diferentes modalidades organizativas dos conteúdos:
■ ATIVIDADE PERMANENTE O que é Trabalho didático realizado regularmente (diária, semanal ou quinzenalmente), como ler para os alunos, organizar rodas de conversa e reservar uma aula da semana para a produção de pinturas e desenhos no ateliê.
Conheça os vários tipos de registro e a melhor maneira de elaborá-los.
Planejamento A professora Maria Lima Cena, da 2ª série da EMEF Ângela Bezerra, em Serra Pelada, a 800 quilômetros de Belém, faz o planejamento de todas as aulas. "Comecei a programar o que ia falar aos alunos no encaminhamento das atividades. Enquanto escrevia, previa situações que poderiam acontecer", conta Maria. De acordo com os objetivos de ensino, é possível prever diferentes modalidades organizativas dos conteúdos:
■ ATIVIDADE PERMANENTE O que é Trabalho didático realizado regularmente (diária, semanal ou quinzenalmente), como ler para os alunos, organizar rodas de conversa e reservar uma aula da semana para a produção de pinturas e desenhos no ateliê.
Objetivos Familiarizar a turma com um conteúdo e
formar hábitos. Ao fazer leituras diárias, por exemplo, as crianças aprendem
sobre a linguagem escrita e desenvolvem comportamentos leitores.
Organização Prever objetivos, conteúdos, duração da
atividade, materiais necessários e como será feita a avaliação.
Como
usar Realizar atividades permanentes não significa fazer sempre a
mesma coisa. A proposta deve ser empregada com regularidade durante o ano ou um
semestre e oferecer novos desafios (rodas de leitura em que livros cada vez
mais difíceis são lidos pelo professor).
■ SEQUÊNCIA DIDÁTICA O que é Série de atividades envolvendo um mesmo conteúdo, com ordem crescente de dificuldade, planejadas para possibilitar o desenvolvimento da próxima.
■ SEQUÊNCIA DIDÁTICA O que é Série de atividades envolvendo um mesmo conteúdo, com ordem crescente de dificuldade, planejadas para possibilitar o desenvolvimento da próxima.
Objetivo Ensinar conteúdos que exijam tempo para
aprender e aprofundamento gradual, como o reconhecimento das características de
uma paisagem brasileira em Geografia, uma série de experiências para observar a
ação de micro-organismos em Ciências ou a leitura da obra de um autor em Língua
Portuguesa.
Organização Prever a ordem em que as atividades
serão propostas, os objetivos, os conteúdos, os materiais, as etapas do
desenvolvimento, a duração e a maneira como será feita a avaliação.
Como
usar A maioria dos conteúdos exige tempo para aprender. Por isso, a
sequência didática é a modalidade organizativa mais presente no planejamento.
Escolher os conteúdos mais importantes, organizar a série, garantindo a
continuidade, e distribuí-los durante o ano. O número de atividades de cada
sequência é variado, assim como o tempo de duração (ambos dependem do objetivo
e da resposta da turma às propostas).
■ PROJETO DIDÁTICO
■ PROJETO DIDÁTICO
O
que é Conjunto de ações para a elaboração de um produto final que
tenha uso pela comunidade escolar. Uma de suas características é envolver a
turma em todas as etapas do planejamento.
Objetivo Reunir conteúdos abrangentes, atingindo
propósitos didáticos e sociais. Um projeto de leitura e escrita, por exemplo,
em que os estudantes fazem um livro de receitas ensina a ler e escrever e
trabalha com valores nutricionais. Pode ter como meta mostrar à comunidade como
aproveitar as frutas regionais.
Organização Prever os momentos de planejamento e de
discussão em grupo e os de trabalhos individuais. Colocar justificativas,
aprendizagens desejadas,etapas do desenvolvimento, produção, maneiras de divulgar
o produto final, duração e avaliação final.
Como
usar A duração é variada, mas sempre ocupa
dois meses ou mais. Por isso, o ideal é propor um ou dois por ano para cada
turma. Desenvolve-se o conjunto das atividades do projeto sem abandonar as
atividades permanentes e as sequências didáticas.
Registros
de classe
Notas, pautas de observação e diários ajudam a acompanhar o
desenvolvimento dos alunos e são uma fonte de aprendizado para o professor.
Juliana Diamente, que dá aulas para a 1ª série da EE Professor Flávio Xavier
Arantes, em Guarulhos, na Grande São Paulo, elabora pautas de observação ao
menos seis vezes por ano: "Com elas, consigo verificar a evolução da turma
ao longo do ano e ganho dados para fazer avaliações". Conheça os modelos
de registros de classe:
■ NOTAS O que são Anotações curtas feitas nas aulas, como
frases, comentários dos alunos, perguntas e dúvidas levantadas por eles,
conteúdos a serem pesquisados, informações para checagem etc.
Objetivo Lembrar momentos importantes e não perder
dados significativos do processo de ensino e aprendizagem.
Organização Deixar sobre a mesa uma prancheta,
sulfite e canetas. Não é preciso se preocupar com a ordem nem com a
profundidade dos apontamentos.
Como
usar Elas serão a base de planejamentos futuros, relatórios mais
detalhados sobre projetos ou atividades e dos relatórios de avaliação dos
alunos.
■ DIÁRIOS DE AULA O que são Narrativas sobre o que aconteceu na sala de aula, tanto em relação a comentários e produções dos alunos como em relação a si mesmo (impressões e reflexões).
■ DIÁRIOS DE AULA O que são Narrativas sobre o que aconteceu na sala de aula, tanto em relação a comentários e produções dos alunos como em relação a si mesmo (impressões e reflexões).
Objetivos Refletir sobre o planejamento e sua
adequação às necessidades dos alunos, ter pistas sobre os rumos que se pode
tomar, documentar o trabalho feito com a turma e aprofundar ideias para serem
usadas no futuro.
Organização Ter um caderno reservado para o diário
(ou um arquivo no computador) e escrever nele logo depois da aula, ou nos dias
posteriores, para que os fatos não sejam esquecidos. O mais importante é
registrar o maior número possível de dados, sempre refletindo e avaliando a
prática pedagógica e não apenas listando as atividades.
Como
usar Uma das principais utilidades é o compartilhamento com o
coordenador pedagógico, que poderá, com base nas ref lexões do docente, ajudar
a reavaliar sua prática pedagógica. O ideal é escrever com frequência e
recorrer aos diários quando planejar e avaliar.
Avaliação Reunir o material produzido por cada aluno e relembrar as vivências em sala para fazer um relatório requer dedicação. A professora Simone Figliolino, da EMEF Zilka Salaberry de Carvalho, em São Paulo, vê nesse documento que prepara regularmente para mandar aos pais uma forma de relacionar a teoria com a prática: "Depois de algum tempo, retorno a eles e aprendo com as situações".
■ RELATÓRIO O que é Avaliação do desempenho de uma criança ou do grupo durante um determinado período.
Avaliação Reunir o material produzido por cada aluno e relembrar as vivências em sala para fazer um relatório requer dedicação. A professora Simone Figliolino, da EMEF Zilka Salaberry de Carvalho, em São Paulo, vê nesse documento que prepara regularmente para mandar aos pais uma forma de relacionar a teoria com a prática: "Depois de algum tempo, retorno a eles e aprendo com as situações".
■ RELATÓRIO O que é Avaliação do desempenho de uma criança ou do grupo durante um determinado período.
Objetivo Documentar o desempenho dos estudantes
para comunicar às famílias as aprendizagens.
Organização Pautas de observação, notas e diários
são fundamentais na hora de elaborar os relatórios. Nas escolas onde não há um
modelo, uma dica é começar com um breve relato do que foi trabalhado com a
turma naquele período. Em seguida, para cada aluno, relatar como foi o avanço
global em relação aos objetivos iniciais. Vale lembrar que elementos como falas
e desenhos enriquecem o registro e facilitam o diálogo com a família. O
coordenador pedagógico deve aparecer como corresponsável pelo documento, com
quem o professor compartilha o material e reflete sobre ele.
Como
usar Cada escola trabalha com uma periodicidade para enviar a
avaliação aos pais - bimestral, trimestral ou semestralmente. Em todos os
casos, é preciso começar a produção dos relatórios com antecedência, pois o
detalhamento requer tempo e reflexão.
Reportagem sugerida pelas leitoras
CRISTIANE GIULI, São Paulo, SP, e MARIA APARECIDA DA SILVA, Marília, SP
CRISTIANE GIULI, São Paulo, SP, e MARIA APARECIDA DA SILVA, Marília, SP